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Desembargadora Iracema Vale é homenageada com Medalha da Abolição

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A desembargadora Iracema Vale foi uma das homenageadas com a Medalha da Abolição, a maior comenda concedida pelo Governo do Estado. A solenidade de entrega da honraria ocorreu na noite desta sexta-feira (29/11), no Palácio da Abolição, presidida pelo governador Camilo Santana.
A magistrada atua como Juiz Auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas já assumiu as funções de conselheira e ouvidoria-geral do Conselho. É a segunda homenagem que a desembargadora recebe este ano, pois em setembro foi agraciada com o Troféu Sereia de Ouro, concedida pelo Grupo Edson Queiroz.
Ela ingressou na Justiça estadual em 2005, pelo quinto constitucional, na vaga destinada ao Ministério Público do Ceará. Foi presidente do TJCE, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) e presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais.
OUTROS AGRACIADOS
Além da desembargadora, mais cinco personalidades receberam a Medalha da Abolição, que é concedida a cada dois anos: a presidente da Academia Cearense de Letras, Ângela Maria Rossas Mota de Gutiérrez, primeira mulher a presidir a entidade literária; o empresário Edson Carvalho Ventura; o ex-senador Carlos Mauro Cabral Benevides; Regina Marta Albuquerque Barbosa, fundadora da Casa de Vovó Dedé, instituição sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social; e o padre Reginaldo Manzotti, fundador da associação Evangelizar é Preciso, movimento de evangelização.
O Corpo de Bombeiros Militares do Ceará (CBMCE) também recebeu a comenda, como forma de reconhecimento pelo trabalho realizado no resgate de vítimas do desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza.
A escolha dos homenageados é feita por comissão que avalia o trabalho das personalidades e concede a medalha aos que mais se destacaram. Com esta edição, chega a 170 o total de pessoas homenageadas.
SAIBA MAIS
Instituída em 1963, a Medalha da Abolição reconhece o trabalho relevante de brasileiros para o Estado do Ceará e o Brasil. A comenda leva o nome de Francisco José do Nascimento, pescador e marinheiro conhecido por como “Dragão do Mar” que, em 25 de março de 1884, decidiu não mais transportar escravos aos portos do Ceará. Isso ocorreu quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea, em 1888.