O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Fórum Clóvis Beviláqua entregou, durante solenidade realizada nesta sexta-feira (07/12), no 2º Salão do Júri, os certificados e as certidões de voluntariado aos 33 conciliadores e mediadores da Universidade de Fortaleza (Unifor). O objetivo do evento foi prestar o devido reconhecimento aos acadêmicos de Direito e Psicologia que atuaram durante o período de setembro de 2017 até setembro deste ano como conciliadores e mediadores voluntários do Cejusc.
Na ocasião, a coordenadora do Cejusc, Jovina d’Ávila Bordoni afirmou ter iniciado o segundo semestre de 2017 com a missão de ampliar as atividades do Cejusc. “Deste objetivo, surgiu o Projeto de Voluntários junto à Universidade de Fortaleza, que possibilitou além do incremento das audiências, o aprimoramento da formação dos acadêmicos de Direito e de Psicologia na prática autocompositiva, bem como disseminar a conciliação e a mediação como forma efetiva de resolução adequada de conflitos para os futuros profissionais.”
O desembargador Sérgio Parente, que também participou do evento, ressaltou que o grupo manteve altos índices de conciliação. “Eles cumpriram, a contento, o desafio que foi designado para eles e irão levar isso para a vida profissional”, disse.
Janaína Marques, estudante do 11º Semestre da Unifor, disse “ser um marco importantíssimo na vida acadêmica, pois essa área da mediação e da conciliação é inovadora aqui no Brasil, que não tem tanta utilização dos advogados. Mas, com a inclusão das audiências de mediação e conciliação obrigatórias, a partir do CPC de 2015, isso passou a ser muito mais praticado, além de ter sido dada uma importância maior nas Universidades, incluindo essas matérias de soluções extrajudiciais de conflitos.”
Juliana Mamede, coodenadora do curso de direito da Unifor, destacou que “o grande profissional vai carregar consigo não apenas o conhecimento técnico, mas a experiência. Se nós tivermos apenas a técnica, nós não vamos saber como nos conduzir em determinadas situações. E são experiências como essas que nunca vão ser retiradas da gente: cada momento, cada olhar, cada construção, cada alinhamento e a disseminação dessa cultura de paz.”
Fonte: FCB