A 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua levará a julgamento, nesta terça-feira (25/08), às 14h30, o réu José Washington Pires de Castro pelo assassinato de Marcos Paulo de Sousa. Ele responderá pelo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por tornar impossível a defesa da vítima, conforme sanção do artigo 121, combinado com o artigo 29, “caput” do Código Penal Brasileiro (CPB).
O Ministério Público (MP) relata na denúncia que no dia 3 de abril de 2006, por volta das duas horas, na rua Carnaubal, bairro Jardim Iracema, José Washington Pires de Castro, junto com seu comparsa Antônio Cícero da Silva, vulgo “Cícero Peixe Podre”, utilizando-se de uma faca, deferiu diversos golpes contra a vítima. Para facilitar o crime, Antônio Cícero segurou Marcos Paulo para que o réu pudesse assassiná-lo.
Consta nos autos que a vítima possuía uma dívida de drogas com o acusado, o que teria motivado o mesmo a praticar o assassinato. De acordo com a denúncia do MP, o conjunto probatório fornece diversos elementos, entre provas indiretas e diretas, de que os algozes cometeram o homicídio sem ter dado qualquer chance de defesa à vítima e agiram em concurso, tendo ambos participado do ato.
Perante a autoridade judiciária competente, os acusados negaram a autoria do delito. No dia 11 de agosto de 2007, a defesa do José Washington Pires de Castro, feita pelo advogado João Perdigão Tavares, solicitou a absolvição sumária do acusado, alegando que ele não teve participação no assassinato.
Atualmente, o réu está preso na Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Luciano Andrade de Lima (CPPL), de Itaitinga, há um ano e três meses. Antônio Cícero da Silva está foragido.
Nio julgamento, a acusação será feita pelo promotor Humberto Ibiapina de Lima Maia e a defesa será patrocinada pelo advogado João Perdigão. O júri popular será presidido pelo juiz do 3º Tribunal do Júri, José de Castro Andrade.