Neste segundo semestre de 2009, a Central de Conciliação do Fórum Clóvis Beviláqua está intensificado as atividades e já programou sessões conciliatórias dos Bancos Itaú, Finasa e BV Financeira.
A pedido dessas instituições financeiras, serão realizados mutirões de conciliação para análise de ações referentes à revisão de contrato, dívidas com administradoras de cartão de crédito, financiamento de veículos, entre outras. O primeiro acontecerá no início de setembro; o segundo será no período de 5 a 9 de outubro e o terceiro, no final do mês de outubro. Desde 2007, o setor vem realizando sessões conciliatórias a pedido dessas instituições financeiras, além do HSBC, Unibanco, Losango e Real.
Para o juiz-coordenador, Francisco Eduardo Torquato Scorsafava, a Central de Conciliação não atua apenas no campo do direito do consumidor de serviços bancários. ?Estamos planejando ações visando a conciliação de lides relacionadas ao direito da família, planos de saúde, prestadores de serviço de telefonia fixo e móvel e demais processos que envolvam direito patrimonial de caráter privado?, observa o magistrado.
Com objetivo de cumprir o desafio lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Central de Conciliação está se mobilizando para realizar, no período de 14 a 18 de setembro, a Semana da Conciliação voltada para atingir a Meta 2, que abrangerá processos que ingressaram na Justiça até 31 de dezembro de 2005.
A Central de Conciliação realizará, no próximo dia 30 de outubro, o 3º Seminário da Conciliação, que terá como tema: ?Conciliação é o Caminho: Ação ? Solução?. O objetivo é fomentar os debates entre os operadores do Direito, na construção de um Poder Judiciário mais célere e eficiente, além de promover métodos alternativos que possam reduzir o acervo processual e fortalecer a cultura do diálogo.
Ainda em setembro, os conciliadores participarão, junto com a Central de Treinamento Integrado do Fórum, de troca de experiências entre os profissionais. Para reforçar o quadro da Central de Conciliação, o setor receberá, no prazo de 60 dias, mais três novos conciliadores. ?Eles trabalham com o propósito de solucionar conflitos, aproximando e orientando as partes na construção de um acordo fiel e justo. Então, ao recebermos esse apoio, é mais uma contribuição para desafogar o Judiciário e solucionar com maior rapidez as demandas das partes perante à justiça ?, declara o juiz-coordenador, Francisco Eduardo Torquato Scorsafava.