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Cadeias e centros educacionais convivem com a superlotação ( Mutirão Carcerário – III)

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10.08.09
Cerca de 14 mil detentos formam a massa carcerária do Estado do Ceará. A maioria está recolhida em presídios, penitenciárias e cadeias públicas. Com a instalação das chamadas Casas de Custódia, o Estado tenta aliviar a pressão ocasionada pela superlotação de detentos, fato que gera sérios problemas como fugas, rebeliões e mortes nas cadeias.
Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), com a inauguração recente de mais uma Casa de Privação Provisória da Liberdade (CPPL), em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza), foram geradas 900 novas vagas no sistema penitenciário. Uma nova CPPL deve ser inaugurada ainda este mês, aumentando, assim, para 1.800 o número de vagas que irão conter a demanda.
Já a superlotação das unidades que abrigam adolescentes infratores está longe de ser resolvida. Todos os centros educacionais onde são recolhidos menores autores de atos infracionais estão com uma lotação muito acima de sua capacidade real. O fato tem causado preocupação aos juízes e promotores que atuam nas Varas da Infância e da Juventude.