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Acusados de homicídio duplamente qualificado são condenados a mais de 26 anos de prisão

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O Conselho de Sentença do 5º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou os réus Higor Geraldo Amaral Benevides e Júlio César Mota Benevides a 26 e 28 anos de reclusão, respectivamente, pelos assassinatos de Cícero Augusto Pereira e Francisco Stélio Ferreira Júnior. Os crimes ocorreram em dezembro de 2002, no Km 13 da BR-116, em Fortaleza.

Higor Benevides teve condenação menor por ter menos de 21 na época dos crimes. Os réus deverão cumprir as penas em regime inicialmente fechado.

O júri foi presidido pela juíza Valência Aquino. Os jurados acataram a tese da acusação, promovida pela promotora de Justiça Marília Uchôa, de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas).

O advogado de defesa, Flávio Jacinto, alegou tese de negativa de autoria. Ele anunciou que recorrerá da decisão.

Caso

Segundo os autos, as vítimas trafegavam pela rodovia quando foram “trancadas” por um carro e obrigadas a sair da pista. Nesse momento, um homem se aproximou e disparou contra Cícero Augusto e Francisco Stélio, que morreram no local.

Por meio de testemunhas, a polícia chegou aos acusados e a um terceiro envolvido, Francisco Danúzio Nascimento, que foi julgado em 2005 e condenado a oito anos de reclusão, em regime semiaberto. Na ocasião, os jurados acataram a tese de menor participação no crime, considerando que ele apenas dirigia o veículo.